24 de Dezembro de 2024
EuroAmericas Forum 2024 | 1.ª Edição
A 1.ª Edição do EuroAmericas Forum 2024 reuniu mais de 400 pessoas de mais de 40 nacionalidades diferentes nos dias 17 e 18 de dezembro, na Nova SBE.
20 de Junho de 2014
O Ministro da Economia afirmou ser «com muita satisfação que vejo a Embraer investir em Portugal em vez de investir noutros países europeus».
O Ministro da Economia afirmou ser «com muita satisfação que vejo a Embraer investir em Portugal em vez de investir noutros países europeus, alguns não muito distantes de Portugal, e onde diz que não encontra as condições para fazer negócio que tem em Alverca e Évora».
António Pires de Lima fez esta declaração no decorrer de uma visita à empresa brasileira, que é a terceira maior construtoras aeronáuticas do mundo. Em Portugal, a Embraer tem a Indústria Aeronáutica de Portugal (OGMA), localizada em Alverca, Vila Franca de Xira, que comprou em 2005, e criou duas fábricas em Évora, em 2012, que representaram um investimento de quase 180 milhões de euros e onde são construídas peças para o novo avião executivo Legacy 500 e para a aeronave de transporte militar KC-390.
O Ministro referiu que o avião cargueiro militar KC-390 – cujo desenvolvimento e testes são feitos no Centro de Excelência para a Inovação e Indústria (CEIIA), no Porto, e partes são produzidas em Alverca e outras em Évora -, vai entrar em comercialização no último trimestre deste ano, acrescentando ter a «certeza de que se este investimento está a correr bem». Pires de Lima espera também que «surgirão por parte da Embraer em Portugal, quer em Évora quer em Alverca» outros investimentos e outras oportunidades de emprego qualificado, pois a Embraer tem a intenção de avançar com mais uma parceria com Portugal para o desenvolvimento da nova geração de aviões comerciais da Embraer (E2), o que «é realmente a confirmação de que esta aposta na aeronáutica está a ser ganha e que quem deve fazer o investimento e por os recursos é fundamentalmente o sector privado».
O Ministro afirmou que o Estado «pode ser um parceiro fundamental» nestes investimentos «se tiver políticas de atração de investimento e boas políticas fiscais, se puder ser parceiro ao nível da empregabilidade e se tiver institutos, como a AICEP», Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. António Pires de Lima recordou que antes de 2005 a OGMA era uma empresa pública alvo de várias críticas, devido a salários em atraso e problemas laborais, que quase a obrigaram a fechar portas, e «quem comprou a OGMA, que na altura tinha uma fama terrível, foi a Embraer».
A empresa foi primeiro recuperada e depois privatizada e hoje é «uma história de sucesso» porque emprega 1500 pessoas, acrescentando que foi «o primeiro passo do investimento de uma grande empresa em Portugal».
Conheça aqui as Personalidades condecoradas na sessão solene do 10 de Junho.
Por Governo de Portugal, 18 Junho de 2014