24 de Dezembro de 2024
EuroAmericas Forum 2024 | 1.ª Edição
A 1.ª Edição do EuroAmericas Forum 2024 reuniu mais de 400 pessoas de mais de 40 nacionalidades diferentes nos dias 17 e 18 de dezembro, na Nova SBE.
31 de Julho de 2017
Nuno Teles é Chief Marketing Officer da Heineken nos EUA e gere 370 milhões de dólares de orçamento. Integra o Conselho da Diáspora e quer trazer para Portugal a produção audiovisual de publicidade.
Nuno Teles lidera o marketing da Heineken nos EUA há três anos, é um dos 50 Chief Marketing Officer (CMO) mais influentes do país e gere um orçamento de 370 milhões de dólares por ano. Integra o Conselho da Diáspora desde 2016 e o grupo de trabalho sobre a indústria do audiovisual e media em Portugal.
Numa entrevista exclusiva ao ECO, Nuno Teles afirma que tem como objectivo transformar Portugal num hub mundial da produção audiovisual e dos filmes publicitários, e que para tal será necessário vencer a primeira das barreiras: a credibilidade e confiança de que Portugal é capaz de garantir uma produção de qualidade, através da criação de uma espécie de ‘selo de confiança’ para a realização de filmes em Portugal.
“As condições estão cá — bons aeroportos, bons hotéis, há equipamento, e há organização da indústria para que isso aconteça. Existe ainda alguma necessidade de convencer outros stakeholders das empresas, nomeadamente departamento de compras. Nos Estados Unidos, quando me dirijo ao departamento de compras, a pergunta é ‘Porquê Portugal? Porque não o México, que está mais perto?’.
“É muito interessante encontrar casos de sucesso para usá-los como referência e é preciso começar por ter um piloto, um exemplo, de sucesso, para conseguir garantir perante os decisores no processo — quer da parte das agências, quer da parte interna das empresas — a relevância de Portugal como localização alternativa. O ideal seria mobilizar os grandes grupos de publicidade que estão em Portugal, e as grandes empresas, para mostrar o que já existe, as infraestruturas… Porque até existem, mas as pessoas não sabem”, refere.
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Por ECO, Julho 2017